5.1 — Um livro [...] selado com sete selos não pode ser lido até que todos os selos tenham sido abertos. Ele contem, aparentemente, os juízos e a redenção vistos nos capítulos seguintes. Pode ser também o livro que foi selado em Daniel 12.4, e parece ser uma alusão ao livro que o Senhor entregou a Ezequiel (Ez 2.9,10).
5.2-4 — Em toda a criação, nenhuma criatura foi achada digna de abrir o livro que estava nas mãos de Deus (v. 1) e de desatar os seus selos.
5.5,6 — Aqui vemos a consumação dos dois propósitos de Deus na historia: recuperar Seu Reino e redimir Seu povo. Essa dupla vitória sobre Satanás e profetizada, a princípio, em Gênesis 3.15 e, então, no concerto com Abraão com a promessa de uma terra e uma Semente (Gn 12.1-3, Dt 30.1-5, 2 Sm 7.12-16).
5.5 — O Leão da tribo de Judá (Gn 49.8-10) e a Raiz de Davi (Is 11.1,10) são títulos messiânicos para Jesus Cristo. Venceu se refere à morte e a ressurreição de Cristo em favor dos que seriam redimidos (v.9).
5.6 — O Cordeiro que foi morto e Jesus, a quem João Batista chamou de o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Como e impressionante que o mérito de Cristo seja visto por João mais em termos de um Cordeiro humilde do que de um Leão real (Ap.5.5)! Na Bíblia, pontas (ou chifres, na versão ara) representam poder, forca e autoridade para reinar (Dn 7.8,20,24). A expressão enviados a toda a terra indica que o Cordeiro sabe exatamente o que esta acontecendo no restante do Reino criado enquanto Ele esta na sala do trono celestial.
5.7 — Receber o livro do Pai demonstra que o juízo e a autoridade sobre a terra são transmitidos para as mãos do Filho (Dn 7.13,14). O livro e bem parecido com o que foi selado por Daniel (Dn 12.9).
5.8 — As orações dos santos (crentes) tem um importante papel na abertura do livro pelo Cordeiro e o subsequente juízo (Ap 8.1-6). Tacas de ouro também são usadas para derramar a ira de Deus sobre a terra (Ap 15.7; 16.1-21).
5.9 — O novo cântico celebra a obra redentora do Filho como a base de Seu direito de julgar. O governo divino tem o seu fundamento na criação (cap. 4) e redenção. Cristo e digno de abrir o livro porque Ele foi morto na cruz, comprando, com o Seu sangue, crentes de todas as nações. A verdadeira autoridade une soberania e amor, poder e moralidade.
5.10 — Um grande numero de pessoas alega que o reinado dos santos na terra e uma fantasia, dizendo que isso e carnal. Os santos no céu, feitos reis e sacerdotes (Ap 1.6), não são considerados assim. Esse Reino não e citado pela primeira vez em Apocalipse 20.4, porque, em Apocalipse 3.21, ele foi estabelecido em uma promessa e, aqui, em gloria (compare com Mateus 25.31).
5.11, 12 — Muitos anjos se juntam aos seres viventes (ARA) e aos anciãos para oferecer louvor a Cristo. Eles, que tem um novo apreço pelo coração amoroso de seu Criador e soberano Senhor, reconhecem Seu merecido direito de reinar e relacionam a Ele todos os atributos necessários para governar. A expressão milhares de milhares denota uma multidão que não podia ser contada.
5.13, 14 — Altos louvores ao Cordeiro são derramados da sala do trono celestial, e a eles se junta toda criatura [...] na terra, debaixo da terra e no mar, como observado nos Salmos 148 e 150. Ações de graças, e honra, e gloria, e poder. Sob o ponto de vista do céu, esses versículos antecipam o apogeu, quando toda língua confessara que Jesus Cristo e o Senhor (Fp 2.11).
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