terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Elias: o profeta que foi arrebatado por uma carruagem de fogo





A acordo com o capítulo 2 de 2 Reis, “Sucedeu que, indo eles (Elias e Eliseu) andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: ‘Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros!’ E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes”.

Diferentemente do apóstolo Paulo, que também teria ascendido aos céus, Elias não retornou à Terra para dar maiores explicações sobre sua experiência. Assim, como a teologia cristã é passível de uma gama de interpretações, há muito debate acerca dos significados e propósitos desse suposto arrebatamento. Contudo, relatos individuais de homens que foram levados aos céus por suas divindades são comuns ao longo da História. A narrativa da carruagem de fogo, por exemplo, apresenta semelhanças com diversos contos das culturas babilônica, chinesa e hindu.

Vale lembrar ainda que o homem arrebatado também esteve presente em uma das mais icônicas passagens do Novo Testamento – a transfiguração de Jesus no monte. Enquanto orava na companhia de Pedro, Tiago e João, o Messias teria assumido sua forma glorificada, com vestes brancas e reluzentes, para receber a visita de Moisés e Elias. Mortos há séculos, os profetas do Velho Testamento teriam sido enviados para falarem com Jesus sobre a sua morte, que aconteceria em breve. Quando uma nuvem os envolveu, uma voz disse: “Este é o meu Filho, o Escolhido; ouçam a ele!”. A nuvem se levantou e Moisés e Elias tinham desaparecido, causando medo nos discípulos de Cristo.

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